Ato contra corrupção pede impeachment de Dilma em Brasília
Ato contra corrupção pede impeachment de Dilma em Brasília
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Manifestantes pediam impeachment, fim da corrupção e intervenção militar. Polícia Militar estima que 2 mil pessoas participam do ato em Brasília
Manifestantes contra o governo da presidente Dilma Rousseff ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (15) – data em que é celebrada a Proclamação da República. Eles pediram o impeachment da presidente, o fim da corrupção no Brasil e a intervenção militar.
De acordo com a Polícia Militar, no início da manifestação, 500 pessoas participavam do ato. Às 11h, a polícia estimava a participação de 2 mil pessoas. Um manifestante foi preso durante o ato por uso e porte de maconha, informou a corporação. Ele foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.
Durante a manifestação, policiais fizeram barreiras para revistar mochilas, bolsas e bolsos dos manifestantes.
Vestidos de verde amarelo, os manifestantes levaram cartazes e faixas, além de um boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário sendo enforcado e caixões simulando um enterro da presidente Dilma e de Lula.
Spray de pimenta
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Além de acampar em frente ao congresso, manifestantes também invadiram o espelho d’água
Por volta das 13h, manifestantes invadiram o espelho d’água do Congresso Nacional e foram seguidos pela polícia.
Em seguida, policiais usaram spray de pimenta para evitar que mais pessoas furassem o bloqueio policial e se aproximassem do prédio do Congresso pelo espelho d’água.
Acampamento
Segundo organizadores, cerca de mil pessoas estão acampadas em frente ao Congresso Nacional. O representante do movimento “Resistente Popular”, Mauricio Gabare, diz que o grupo ocupará o espaço por tempo indeterminado. Segundo o homem, eles querem um Natal sem a presidente Dilma.
“Cerca de 93% dos brasileiros rejeitam o governo do PT. O partido fez com que os brasileiros tivessem vergonha do país, que está um caos. Cada dinheiro desviado pela corrupção tira uma porcentagem da educação, segurança e saúde no país. Infelizmente, chegamos ao fim do poço”, afirmou.
Radicado no Brasil há 13 anos, o padre polonês Pedro Stepien participou da manifestação com uma bandeira contra o aborto e disse que não pode pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff por ser estrangeiro, mas afirmou “entender” quem o faz. “Não posso me calar quando o povo vem bater na minha porta enquanto a presidente rouba e leva para o exterior”.